Um dos grandes mitos da nutrição está relacionado com os produtos integrais e os biológicos.
Com o aumento da fama e do consumo destes produtos, temos a tendência em acreditar que este tipo de produtos engorda menos. Isto não poderia estar mais longe da realidade! As calorias dos produtos integrais e biológicos e dos produtos que não têm estas características são praticamente as mesmas. Ainda assim, é verdade que os alimentos biológicos têm menos pesticidas e outras substâncias prejudiciais ao organismo.
Relativamente aos alimentos integrais, estes têm mais fibra, o que fará com que o nosso sistema gastrointestinal funcione melhor e “arraste” o excesso de colesterol e glicemia, eliminando-os.
Sendo assim, são opções recomendáveis, mas pensando apenas nas calorias, este não deve ser o motivo que define a sua escolha, porque, mais uma vez, a diferença é praticamente nula.
Desta forma, a questão que me fazem tanto “Eu só como alimentos integrais e biológicos. Porque é que engordo?” já está respondida. Toda a gente engorda quando consome mais calorias do que aquelas que gasta, qualquer que seja o tipo de alimentos que come.
Pratique atividade física e tenha um fantástico fim-de-semana!
O que engorda: os alimentos ou como os confecionamos?
É claro que, nalguns casos, é a junção dos dois fatores, no entanto, vou dar um exemplo muito simples e fácil de entender. Se fritarmos 100 g de batata, em azeite ou óleo, o valor calórico será de, aproximadamente, 300 kcal. Se as batatas forem fritas, de pacote, o valor já subirá para as 600/620 kcal. Em contrapartida, se cozinharmos as batatas no forno ou numa airfryer, não sendo necessário qualquer tipo de azeite ou óleo, o valor calórico será quatro vezes menor.
Desta forma, conseguimos perceber que a forma de confecionarmos os alimentos é fundamental para os resultados calóricos. Por vezes, vale a pena sacrificar 5% do sabor, para pouparmos 75% das calorias.
Tenha um fantástico fim-de-semana e faça escolhas inteligentes!
Este dia foi instaurado pela Organização Mundial da Saúde e por outras organizações relacionadas com a saúde, com o objetivo de nos lembrarmos da importância de termos um estilo de vida e uma alimentação saudáveis. A obesidade está muito longe de ser um capricho ou um problema apenas estético. Consiste numa inflamação crónica, que afeta todos os órgãos e sistemas físicos, psíquicos e até as relações sociais.
Sendo assim, este dia é uma chamada de atenção para esta que é a pandemia do século XXI. Nunca antes houve uma pandemia desta dimensão, com gastos de milhões de euros e com impactos tão negativos para a saúde das pessoas.
Tenha uma alimentação o mais equilibrada e diversificada possível, e tenha um fantástico fim-de-semana!
Se pensarmos apenas em calorias, o chocolate preto é o mais calórico, porque é o mais rico em pasta de cacau, que é uma gordura. Desta forma, é mais calórico do que o chocolate de leite (mais açúcar e menos gordura) e que o chocolate branco. Este último nem devia ser chamado de chocolate, uma vez que não contém pasta de cacau.
Ainda assim, prefiro que coma chocolate preto, em vez dos outros dois, uma vez que é muito melhor para a saúde.
– Tem funções antioxidantes;
– Protege o sistema cardiovascular;
– É uma fonte de potássio e magnésio;
– É rico em vitaminas do grupo B;
Desta forma, a quantidade de chocolate que comemos é a chave! Em termos de calorias, efetivamente, é o que mais tem, mas são calorias que valem a pena e que nos trazem benefícios.
Coma, então, um quadrado de chocolate preto quando lhe apetecer e tenha um fantástico fim-de-semana!
Algumas refeições podem ser bastante enganosas, relativamente às calorias que, na realidade, têm.
Primeiro exemplo:
– Um bitoque, composto por carne, ovo, batatas fritas e salada, versus 100g de frutos secos. O bitoque tem 570kcal, aproximadamente, e as 100g de frutos secos, 585kcal.
Segundo exemplo:
– Salada de frango, composta por crouttons, queijo, molhos, frutos secos, abacate, versus um hambúrguer duplo com batatas fritas. A realidade é que têm, aproximadamente, as mesmas calorias.
Isto não significa que deve começar a comer bitoques e hambúrgueres regularmente, significa apenas que é muito importante ter-se conhecimento relativamente à densidade calórica do que estamos a comer e não apenas ao aspeto. Peça aconselhamento ao seu médico ou nutricionista, para saber quais as refeições e quantidades mais ajustadas ao seu objetivo.
Hoje vou falar-vos do glúten!
O glúten é, possivelmente, um dos elementos mais “odiados” na alimentação, embora sem razão.
Uma das principais perguntas que me fazem, relativamente a este tema, é se o glúten engorda. A verdade é que o glúten é o elemento do cereal que menos engorda porque é uma mistura de proteínas, a gliadina e a glutenina. Estas encontram-se em maior quantidade no trigo mas estão também presentes na cevada, centeio, espelta, cuscuz e outros. É verdade que o glúten é pro-inflamatório, no entanto, alguém que não seja doente celíaco, total ou parcialmente intolerante ao glúten, pode consumi-lo sem problema e não é por isso que engordará mais. Sendo assim, a ideia de que, “se retirar o glúten na totalidade da minha alimentação, emagreço”, é falsa! Contudo, é verdade que, em algumas pessoas (e não na maioria), o consumo de glúten provoca inchaço e desconforto abdominal.
Espero que tenha aprendido algo novo e que tenha um fantástico fim-de-semana!